O coração cheio
E uma alma vazia!
Um caminho escuro
Na claridade do dia.
Cega-me repetinamente
A embriaguez sagaz,
Pela vida desconhecida!
Qual morte sente.
Ouço meus passos,
Correndo violentamente
Em busca do vittium,
Me vejo ao fundo.,
Largo ali multidão!
Oh doloroso mundo .
Destruindo sonhos
Criando chagas e dor,
Alimentando o câncer em.,
Triste vidas mortais!
Frias de si e d'amor.
Num habitar ao céu
Imitam os selvagens
Da idade da pedra.,
Seus laços íntimos
Que ontem esquece,
Me vendo depedra.
Oh vida estranha!
Que ingana e prende
De bicho quê gente.,
Passo largo na vida
Não sinto dor,
Esqueço de mim
Direpente.