Poesia

Gente gentinha

Há homens que nada são
Apenas são vistos,
Pelas roupas que vestem.
Suas glórias de latão
Por aí se intertem.

Suas vidas sem rumo
Vivem a imitar,
De quem já seguem rotina.
Ricos de uma pobreza só
Tumulos sem memórias é sina.

Da sociedade!, qual?
Fingem ser nobres,
De uma nobreza não existente.
Comem migalhas, em misérias
Fingem felicidade, contentes.

Se fartam de nada.,famintos!
Suas festas tristeza, da dó
Vidas que passam, qual poeira.
Ninguém os percebe
Fingem vida prazenteira.

Nunca vi durante tempos
Rico com pouca coisa
E pobre com nada.
Triste ilusão da ralé
Que nunca vale nada.

Abaixe teu nariz
Gente descalça e
Vestida em trapos.
Onde está teu nome?
Procuram e não acham.

Adão Sousa Silva Adão Sousa Silva Autor
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