Aquele cheiro de mato
O canto alegre das rolas!
Um riozinho manso.
E a sombra da mata
Que deito e descanso.
Meu mundo sertanejo
Teus frutos e sabor,
Ainda longe não esqueço!
O canto da sabiá
Quando lembro entristeço.
Da fonte limpa
De água cristalina!
Que Eu me refrescava.
Também ali banhava
Minha doce Amada!
No curso do riozinho
Manso barrinha,
Onde eu custumava pescar.
Pegava uns peixinhos
Pra me alimentar.
Ah meu lugar!
Meu doce cantinho
Doe meu coração de lembrar.
Amanhã tomarei estrada
E logo a ti chegar.
Meu cantinho sertanejo!
Já tem cara de cidade
Mais preserva meu pomar.
Meu riozinho barrinha
Que nunca deixo de amar.