Sei...
Hoje desejei navegar em mares rasos
Sair da profundidade escura
De todas as causas de verdadeira importância
Voltar até aquela ingenuidade pura.
Desejei não questionar certezas
E como os demais ou a maior parte
Simplesmente viver
Num misto de comer, dormir e rezar.
Viver a felicidade que é amiga da plena ignorância
Deixar para trás todo o conhecimento
Acumulado de tristezas e penas
Esquecer o epicentro desta arena.
Quem sabe assim
Inimigo dos meus planos
Indiferente as determinações
Possa ser plenamente escravo
De toda liberdade.
Oliveira A.