[...] aí a chuva cai,
Nessa tarde horrenda,
Outrora ardia...
Olho as gotas que caem,
Deslizando nas folhas da laranjeira;
Na lembrança, um rosto,
O fantasma do natal passado,
No presente, o vazio,
No futuro incertezas;
Do meu quarto, o doce som das gotas no telhado,
No peito, dor avassaladora;
Seguindo no caminho fúnebre da minha vida.