Poesia

ERMO

Hoje solidão no encalço
E sem bater a porta adentrou
Sentindo-se a vontade bocejou
E fez daquele a sua morada e alçou

Rosto incólume este que já tanto riu
Do mesmo coração dantes partido continuou
Sempre apela para a esperança ao qual partiu
Esta mesma ao qual arpeja e do peito destronou

Deveras como Nietzsche e seu conceito
O super-homem, do homem que tudo faz
Mas lembro de Camões e seu pensar a respeito
Amor uma ferida que não se cicatriza e jaz

Martinho Viana Neto Martinho Viana Neto Autor
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