Poesia

CIDADE NATAL

A tua estória tem sangue, tem glória
Ganhou até nome de mulher
E como tal é quente, ardente

Ah quem gire, se finque
Desconheça e por vezes esqueça
Mas no fim reconhece

Que as águas do Parnaíba
Os oitizeiros que cruzam as alamedas
E os ipês das avenidas

É de quem se derrete
por sorrisos, gentilezas
pelo verde e a natureza

Dessa cidade de caba da peste
Onde o vento quente
Dispersa amores e quimeras

Michel Fernandes Michel Fernandes Autor
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