A tua estória tem sangue, tem glória
Ganhou até nome de mulher
E como tal é quente, ardente
Ah quem gire, se finque
Desconheça e por vezes esqueça
Mas no fim reconhece
Que as águas do Parnaíba
Os oitizeiros que cruzam as alamedas
E os ipês das avenidas
É de quem se derrete
por sorrisos, gentilezas
pelo verde e a natureza
Dessa cidade de caba da peste
Onde o vento quente
Dispersa amores e quimeras