Dentre tantos seres,
tantos olhos e bocas tristes,
será Deus, que somente eu,
não mereço a divina conquista?
E toda a glória que tenho no espírito?
Que se julga ser bem mais do que outras imensas glórias...,?
Tantos pensamentos de desejo, batalha e vitória?
Tudo não passa de cousas ilusórias..?
Será Deus, que somente eu,
não mereço uma sequer vitória?
E esse peito tão frio e objetivo?
Esse olhar triste
E essa alma contemplativa?
E para que me servem estas memórias?
Antes fosse, Senhor, mais um andar resignado,
percucientemente determinado, real e prático,
do que ter elucubrações doutas e divinas
as quais os meus olhos nunca viram nesta vida tão profana!