Olá, homem de Deus!
Vejo que transportas em teu ser
A cruz da discriminação, do preconceito,
Que não foi Cristo seu inventor.
Foi o homem que se diz ter
Pousado em solo lunar.
Vejo em teu semblante o carimbo
Das batalhas perdidas que defendestes
A todo vapor sem sequer nenhum patrocínio
Daqueles revestidos de gravata.
Vejo em teu sorriso restrito por pensar
Em ti mesmo, culpando
Tu'alma inocente.
Que culpa tens de ter nascido
Colorido como a noite?
Que culpa tens?
Porém, em tua honrosa memória,
Eis aqui a simbologia respeitosa
De infinitos pensamentos:
Valoriza-te, e sejas feliz em qualquer circunstância da vida...