Pobre de mim, ao te ver passar
Em meu íntimo, meu coração te aclama
Honrosos versos, a ti declama
Vontade imensa é a de te abraçar
Quão sublime seria te tocar!
Acalmaria a ígnea fúria desta chama
Que dentro de mim, há muito se inflama
Que junto a ti, almejo apagar
Para mim, não há criatura mais bela
Não desejo outra alguma, nessa esfera
Aceita-me; vinde e ama-me com furor
Se não me correspondeis, minha donzela
Far-me-ás sofrer, grave sequela
E todo meu apreço, converter-se-á em dor