Repentina escuridão que me deixa perplexo
Só lembro que existes quando usurpas teu inverso
Perdido na selva, me vejo em reflexo
Ao vasto breu, faz-me tornar imerso!
Tudo ao seu redor se cala bruscamente
Insistem em soar somente aqueles seres
Taxados de irracionais e taxados por vezes
Como os únicos detentores da paz de mente!
Repentina escuridão, quão dual tu és!
Que aos complexos humanos enaltece
E aos amores proibidos favorece
Repentina escuridão, contraste e revés!
Suscetível és ao anseio do moribundo
E ao ar que me traz de solitude profundo!