Das poucas coisas que eu sei,
Do menos ainda que eu entendo,
Só me resta o sentimento,
Que eu exploro, a que me exponho,
Neste anseio de tornar infindável,
O que, por natureza, é finito.
Quando te disseram
Que nunca, tão feliz, tinham me visto,
Era apenas uma amostra
De tudo que tenho sentido,
Daquilo que tenho vivido,
Do que tenho sido.
E no dia que a saudade apertar
– eu sei que ela vai –
Não precisarei saber, nem entender,
Apenas sentir,
E, entre lágrimas,
Recordar o que vivemos aqui.