Por que tu implicas comigo, ó ardilosa razão?
Não sabes tu que dessa vez eu dei lugar ao meu coração.
Por que tu cismas com o descompasso ritmado do meu peito.
Por que tu não dás credibilidade à alma simples desse sujeito?
Coitada de ti, ficou viciada em pensar, ponderar e punir.
Queres tu ser medida de todas as coisas.
Mas é uma pena, pois, não acompanhou a dinâmica da vida.
Agora, tu ficas aí, amargurada, rancorosa e seletiva
pondo culpa na minha pobre emoção.
Não sabes tu que quem sempre te governou foi a sensação.