Poesia

Areal Adverso

Por favor não sopre o vento do destino sobre mim
Irei hibernar numa miséria
Não continuo a acreditar na rebeldia do sistema
Eu só enxergo as estações
Não há vergonha na disciplina e na coragem
Apenas o que resiste é o início da inclinação
Sobre os horrores
Nós podemos balbuciar em torno da indiferença
Chegaremos a tomar a compaixão
Pelo rasgo da pequena truculência.

Bruno Baker Bruno Baker Autor
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