Sóbrio destino, covarde para muitos e perverso para outros
Somos a própria covardia em carne e ossos
Sangue inocente escorre pelo ralo da extinção
A submissão a ilusão nos tranquiliza, mas não nos liberta
Ceifar vidas inocentes para manter o seu próprio delírio
Incrédulo eu sou, não tenho ambição por uma suposta vida sem dor
Nunca encostei meus joelhos ao chão para adora algo superior a mim que eu mesmo criei
Um súbito desespero pelo medo
Nos atordoa, a ponto de temermos a morte.