Eu
Que sempre tive convicção
Que jamais me entregaria ao amor
Não imaginei o que iria passar
Vês
Em uma noite de lua feliz
Entreguei minha alma a ti
E o amor me veio a clamar.
E assim
Entreguei-me em teus braços
Naufraguei em teus lábios
Perdi-me em teu mar
Morri
Em teu amor, e compreendi.
Que não há nada, a protestar.
Quando o amor sentir
Sim
Há um conceito na essência do ser
Em um calor quando o amor nascer
Na consciência mortal
Venho tentando esse amor, duvidar.
E sem saber, como afugentar.
E assim
Perdi-me em teu corpo
E morrer, permitir.
E se há algo pior que morrer
É viver, e o amor não sentir.