Poesia

Saudades

Saudades desse amor, sofrer imenso e fundo
Que os restos de meu ser aos poucos leva ao nada.
Saudade da ventura, a ventura sonhada,
Naufragando no mar das ilusões, profundo.

As dores de minha alma eu conto-as por segundo
E, guardando no peito a saudade magoada
De um tempo mais feliz, minha vida cansada
Eu levo a soluçar, de rastros pelo mundo.

De tudo guardo nalma um pouco de saudade:
Dos lábios que beijei, fremente de desejos,
Dos amores que tive em minha mocidade.

Porém, o que em minha alma acorda mil lampejos
De esperança, de fé e amor e de saudade,
É a lembrança feliz e eterna de teus beijos.

José V de Freitas José V de Freitas Autor
Envie por e-mail
Denuncie