Poesia

Louvor Infinito

Louvor Infinito

Deus Soberano, Exelso, Onipotente
Te sintonizo nas ondas da brisa
Vejo Teus Olhos no sol causticante
Na lua pálida, de brilho intrigante
Onde qualquer mortal te sintoniza

Nas curvas bravas da extensa pista
Onde volteia a poeira do chão
Nas asas fortes, do abutre altaneiro
Vendo a bocarra do despenhadeiro
Dando, à montanha, eterna saudação

Ouço Tua Voz no badalar do bronze
Do campanário que, à tarde, geme
Na suavidade do regato lento
Na flor singela que, ao sabor do vento
Por entre as folhas, desabrocha e treme

Na cor da noite, na extensão do dia
Nos vagalhões do mar, no sol poente
Nos animais, na vida, fauna e flora
No inocente que, no berço, chora
E no calor do amor da mãe da gente

No vendaval, no raio e no trovão
Na chuva fria, no vulcão ardente
Na existência, nos dons, na verdade
No céu, na terra e na Eternidade
Louvado Sejas, Deus Onipotente!

Joaquim Da Matta Joaquim Da Matta Autor
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