Não me confie um segredo
Pois nem eu sei quem sou.
Vai e te faço de brinquedo,
Ou teu brinquedo sou.
Não sei... talvez eu traga
Rosas, cravos, amarantos...
Ou traga p’ra teu espanto
A maldição d’uma praga.
Você beija minha face,
Diz que quer o meu amor;
Logo fujo do impasse!
Virtude ou covardia,
Na iminência da dor,
Quero o prazer vão dos dias.
(Alexon Brandão)