E a sua amargura
Me amargurou também
Sua indiferença
Me deixou fria
Sua palavra despretensiosa
Me matou um pouco por dentro
Eu sou nada
Não faço parte de planos
E sirvo de alegria
E abrigo
É pra isso que você veio
Quando aceito
Me torno menor
Quando esperei
Não foi minha culpa
O quanto imaginei
Me tornou pior
Cadê teu grito? O teu direito? Tua insatisfação?
Escondo em poesia
Tudo que vem da minha personalidade deficiente
Eu era tão inteligente
Espero a próxima estação
Enquanto acredito ser merecedora
Do nada que me é oferecido
Pobre demente
Que ainda acredita ser melhor que tudo isso