Só quero o ímã que puxa
para o novelo do abraço
e injeta sangue no pulso
não quero o ardor moribundo
de um corpo em parafuso
dependurado no laço
eu vivo assim meio avulso
mas sempre ando no encalço
do curso que o rio traça
quem sabe o fio do riacho
apresente algum recurso
ao tribunal do ocaso
e os braços enfim se achem
mesmo que seja à pulso
ou por decurso de prazo