Os ventos se quebram
Nas memórias desgraçadas do fim
Um cheiro que tudo afeta e envenena
Que começou de um jogo de traumas
Eu não sou culpada
Seguirá com os mesmos da vida
Rezando para ser um criminoso viciado em mim
Me perdoe
As palavras morrem de sede
Os sentimentos suspiram por liberdade
E eu te largo aí, por medo
Para o seu sonho
E mais uma vez prometi o que faria
Pois parece que a catástrofe me bate a porta
Quando escuta um sorriso e não há retorno
Só a dor que não me deixa em solidão
E se prometo mais uma vez
É porque descumpri vezes passadas
Só basta prometer que não ouvirá
Vozes que nunca existem