Poesia

Agustiosa ampulheta

O caos entranhado nos meus pensamentos
A ânsia da revolta que me torna frágil
Sou a ampulheta que inicia minha cura e recomeça minha angústia.
Sou o velho relógio na parede diante do tempo.
É como se a morte me convidasse pra dormir
me aliviando a culpa de não saber viver no mundo real.
Tudo seria só mais um sonho
assim como tudo o que me faz feliz.

Sarah Carvalho Sarah Carvalho Autor
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