Poesia

Acalanto

Se tu foges,
O acaso te devolve a mim
Pois onde me encerras é quando renasço,
Quando o inicio é sempre inicio
Acalanto teu corpo no silêncio da minha alma
Na imensidão das madrugadas
Desejando não amanhecer pra não te perder
Quando o fim é sempre fim
Sou mais verso que mulher
E tu vens,
Percorrido pela saudade
Pois quando me encerras é onde renasço
Quando o inicio é sempre inicio
Te acalanto no bel canto de minhas mãos pequeninas
Te toco a alma, submerjo amando o corpo teu.
Na imensidão do meu ensejo
Desejo que amanheça pra te perder de vez
Pois quando o fim é sempre fim
Sou mais verso que mulher.

Michelle M De Sousa Michelle M De Sousa Autor
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