Espero o alivio vindo de um longínquo mundo estranho caído
E olhar a barba arranhar o rosto da mórbida carne estalante da estagnação
Indigno e selvagem é a tosca insensatez de sentir o ressentimento
Ser esse soberbo de ânsia e presságio, impondo emoções fortes e vazias
Tosca serpentina de um esboço decapitado e desconfigurado
Latente será a solidão covarde, arrebata o meu corpo e esfola
Na precisa hora de compor um novo despertar
Amor, amar o amor, hah, isso seria ser contente novamente
Mas ha um vazio que compõe a sombra, de brumas espessas e frias
Arredias e contempladas ilusões impostas pelo elo decaído
Afável, suave é a brisa que teu corpo me traz
Mas numa morte precisa tudo se desfaz num momento de puro amargor
A ânsia de querer que hoje fosse amanhã
E quem sabe alguém me diria, que eu haveria passado apenas pela retina
E a mente azucrina a capacidade de esvair o tempo
E terá um melhor momento que será amanhã
Quando verei outros ares e que realmente terei a liberdade de expressar o que sinto
Então te sentirei perto, sairei do deserto que fui colocado quando você se foi
Na minha vida arredia, eu serei feliz?