A cidade matutina festeja
Descasada em plena juventude
Relembrando onde quer que esteja
A saudade em voraz magnitude
E nos olhos de seu rebento,
Um caminho, deleite à emoção
Retirando as vias do coração
Daquele amor que outrora ao relento...
Minha vida nesta terra estava
Até o dia em que decidi partir
Mas a cidade não me deixara ir!
Tornando-me cárcere me suplantava
Prendia-me a uma resposta a vaidade
Ao meu vasto brado de liberdade!