Poesia

Que se vá

“Maldito, mal-dito, talvez dito mal ou desengano... Talvez doses de ilusão com paradoxais esperanças ou um misto de deturpações rubro sangue ou negra de solidão...

Já nem sei bem quando nasci para esse mundo de ausências e e já nem sei quanto tempo massacrara meu coração, talvez um ou dois momentos, um vida inteira (...)

Se te escolheste dentre as variadas vertentes foi com o sonho de um passado que não se consumaria presente, um poente, um verso simples que acaba num ponto nostálgico; fosse espírito, fosse ausência, mas que fosse, que se vá...

E QUE SE VÁ, Pode deixar, deixe ela ir, dormir bem essa noite, mas ela que virá, para assisti aos sonhos dessa minha cabeça agitada e até meio conturbada.

Por ora não precisa dizer muitas coisas, apenas sentir e deixar que na primeira oportunidade conversamos e aí sim, você poderá dizer tudo o que estiver pensando, o que não está e o que gostaria de pensar, com todas as palavras que quiser dizer e com aquelas que quiser esconder”

Marlus Pedrosa Marlus Pedrosa Autor
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