E vendo os teus olhos não enxergo aquele teu coração;
Olhos nos olhos, sentimentos calados;
Tais versos perdidos em desilusão;
Hoje fui teu amigo porque ontem tinha sido sua paixão;
Aquela paixão: amigo fiel
Aquele companheiro amigo teu
Confissões soltas arremessadas ao léu
Tempo bom e a gente ali,
Sentado na grama olhando para aquele céu;
E por que hoje desdenhas do tempo que passamos?
Dos choros de alegria: aquela velha saudade
Do singelo bater que nossas quatro asas trilharam;
A mente solta, coração cego – olho e vejo o que não quero;
E essa maquiagem sem fim: que persona
Não dura, mas ainda hoje me consome;
A essa falsa que machuca: que se vá!
Não olhes para trás, compõe teus caminhos, rume sem mim;
Na saudade, na falta desse homem: não volte, apenas chore ou some!