- Sabe, a maior besteira que fazemos com nós mesmos e com quem amamos, é colocar nas mãos dessas pessoas a nossa felicidade!
Como podemos olhar para dentro, e em volta de nós, e cometermos o pecado de achar que temos pouco, quando na verdade, temos a plena consciência de que temos tudo o quanto mais de que precisamos?
- Às vezes, esse 'tudo' (de que você fala) não foi feito pra você. Há um abismo entre a cabeça e o coração, no peito não cabe bom senso.
- Creio que sim e lhe digo o porque: ninguém pode nos amar mais do que nosso próprio coração e , portanto, tampouco podemos amar a outrem mais do que a nós mesmos.
- Você acha mesmo que não é possível amar alguém mais do que a nós mesmos?
- Não entendo, mas digo-lhe que sim!!!
Mostre-me um amor isento de expectativas e talvez eu pense diferente porque, no fundo, o que desejamos com o amor não é simplesmente 'amar'; é, principalmente, satisfazer a nós mesmos e com isso nos dizermos felizes.
- Não tente entender. Nisso, não há lógica;
Você não vai pensar diferente porque não há amor sem expectativas.
'Amar' requer reciprocidade, e somos humanos demais para entender que, de amor mesmo, nada se exige.
- Lógica alguma, realmente não há, e agora estou envolta em pensamentos desconexos que pouco dizem: Hoje, apenas não sei.
- O amor é escorregadio, mas não foge dos limites do coração. Vai doer mais um pouco, mas deixe o sangue escorrer. Hoje, não saiba, apenas sinta.