Poesia

Lembro bem do seu Olhar

Que olhar é esse minha gente?
Que rasga, queima, me despe e me torna criança;
E é nesse passo, nessa dança
Que me perco, me prendo
Me chama, me toca e me sente!

Prazer e dor, serena tempestade: CONSOMEM!
Brilho de verdade e invisível pudor [...]
E eu me encontro, pois há vida nos teus olhos
No entanto inflama meu peito de homem:
É calor, rubor, tumor, dor e já tenho mais função!

E fissura, machuca, tine, dura e perdura!
E também é de paz, é de felicidade
É paixão que renasce, é amor que cura!

E dilaceram-se em plena sinceridade,
Entretanto, que brilha, amarelado, de incerteza
Vendo nosso destino, como prato principal, posto a mesa.

Marlus Pedrosa Marlus Pedrosa Autor
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