"Poderia ter dito mil coisas
Que te mostrassem o que, no amago, queria
O que sentia;
Desenhar esboços homônimos
Para alimentar os próprios demônios
Sem me perder
Contigo pude viver
Aquele "eu" adormecido
Uma parte que havia esquecido
E eu que naquela noite não disse nada
Por ver teu sorriso diferente
Um agora "careca" Insistente
Apenas seguiu aquela estrada
Que levava-o distante
Pra bem longe
Dos seus medos
Tendo que esconder mais e mais segredos
Ter que escolher entre caminhos
Se machucar correndo por entre espinhos
Tinha um coração pra te amar
Mas foi tolo
Na verdade um bobo
Que tinha Razão e decidiu usar..."