Poesia

O NOME DA ROSA


Era o barulho ensurdecedor de meus anseios
Que me acordaram dos sonhos
E que há poucos dias descobri pela obviedade
Que é impossível sonhar sozinho por tanto tempo

A boca que me jurava o apego eterno
Abriu a caixa de pandora de minha alma
Curiosa para ter a certeza dos vultos
Em minha casca transparente

Com poderia alguém ter apego a isso
E do apego passei apenas a ouvir
Primeiro por palavras ríspidas
Depois por atitudes mudas

Tu és tanta gente
Porque na verdade tu és ninguém!

Ah! Igualdade de amores passados
Sepultamento das possibilidades do porvir

No cadafalso dos dias
O andar de meus sapatos
Vagarosamente um após o outro

Acalma-te meu coração!

Rey Mendes Rey Mendes Autor
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