Rabisco esta poesia sem me exultar
Com meu coração cansado e fragueiro
Que enfim se rendeu a literatura,
A face por inteiro.
Meus momentos de amor
Que a poesia dediquei
Minha luta; percebo que falhei.
Meu cavalo branco, meu escudo de bronze
Minha espada brilhante de minhas mãos escorreu.
Os heróis, os poetas
Morreram de solidão
E vocês não têm mais a quem perseguir.
O poeta não o espere
Ele está morto
Não nascerá mais,
Não mais fará poesia
Para um mundo não renovável.