Eu paraliso
De alma branda, começando e parando
Com sorrisos a aguentar os massacres da vida
E você acha que sabe o que estou pensando
É errado, desde o início
Lhe vejo
Será sempre bem-vindo pra levar o que quiser
As horas violentas se rastejam por todas as horas
Não preciso de nada
Eu desmaio
Quando não se pode mais esperar
Hoje os passos me carregam direto ao fim
Você acha que sabe de todas as certezas que possuo
Junto com o sujeito por debaixo dos atos
Eu existo
Pois você não me escreveu sabendo que eu voltaria porque eu sou melhor que todos
Desejando tua saudade eu grito por socorro
E sufoco enquanto me faço da forma mais explícita: atrás disso
Eu penso
Está tudo fadado a um acumulo de esgotamento
Que me fará perder a luz num único afogamento
Eu me jogo com medo das consequências das marcas corridas de uma longa existência
É necessário viver, até lá