Eu me ponho a observar
Esse bando de glutão
Que não se fartam
Das improbidades escancaradas.
Nos seus olhares espantosa luxúria,
Vivem a ferir humildes indivíduos
Que Chegam a acreditar:
Essas bestas são boas criaturas.
No seu limiar de cidadela
Chegam a demonstrar
Anjos de rostos iluminados,
Mas no íntimo lateja
O negrume do inferno.
E será se mudam? Mudam,
De partido, de amizades e até de bares,
Mas os mesmos corações fétidos
Põe-se a ludibriar
Pessoas inocentes que
Votam por votar.