Ainda guardo antigos temores
Não! Não é mais medo de errar
Não mais sou relva sobre cova rasa
Brotando alheia sobre antigas dores
Quem chorará por toda essa massa
Moldada na prensa de teias sem rumo?
De que serve toda essa maquiagem
Manchada borrada sem mente sem insumo?
Por quem chorarão todos os fantasmas
Que ainda (a)guardam antigos fardos de consumo?