Nas águas, vê que límpidas bonanças... 
Que verde o destas árvores florindo! 
Parece o verde dessas esperanças 
Que em nossos corações brotam sorrindo. 
Como as almas sonâmbulas e mansas 
Dos lírios virginais que estão dormindo,
Quantas almas de cândidas crianças 
Há nas estrelas que já vêm surgindo! 
Tu és um quadro desta Natureza! 
Minha alma, ao ver em ti tanta beleza, 
De ti somente se tornou cativa... 
Sem sol a flor sucumbe, morre a planta... 
Dá que eu sinta, portanto, ó minha Santa, 
O sol do teu amor! Faze que eu viva!