Não sei sou poeta
Sei que Gosto de escrever
Mostrar o que sinto
O meu jeito de viver
Meu tema predileto
São as coisas do sertão
Por serem simples e belas
Como a lua na escuridão
O sertanejo é amigo
Um povo acolhedor
Reparte o que tem
Sem nenhum pudor
Vou armar a rede
No pé de trapriá
Na beira do rio
E de lá pescar
Fazer uma fogueira
Pra esquentar o frio
Ouvindo a siriema
Do outro lado do rio
Acordar com os passarinhos
Fazendo cantoria
Tomar banho no rio
Mesmo com a água fria
Gosto de ouvir histórias
Contadas pelos vaqueiros
Falando de cavalos
Que são seus companheiros
Aqui no meu sertão
Quando tem farinha da
É tempo de paquera
E arranjar namorada