São os raios de uma manhã de outono!
São lembranças do meu antigo abrigo;
Morada que vêm nas noites de sono,
E que me acompanham por onde sigo.
Sinto como se acendesse uma luz,
Mostrando a senda daquele menino.
E que, por mais que lhe pesasse a cruz,
Eram verdades, qual bater de um sino.
Assim, posso tê-las como certeza,
Pois, rochas firmes de qualquer caminho,
E são mais leves que a própria leveza.
Lembranças que são a minha verdade.
É meu sol, o meu verdadeiro ninho.
Eu jamais as terei como saudade.
Nollêto