Poesia

PORTAL DAS ALMAS

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Se de repente eu tiver um soluço de enfado,
Pela ausência de uma lágrima que cai,
Não será ao leito que chora o cansado peito,
Nem pela amante chorosa que se vai.


Será pelas notas, nunca escritas,
E as desarticulações da existência
Das verdades não contadas em vida,
Pelos soluços abortivos duma sina!


Não se dará que o acaso da tua ausência
Seja minhas desventuras, poéticas e castas;
Nem seja teus dias solenes, meu sofrimento,
Que de serenos, só a distância: Dor e pranto!


Não tão longe, distante... Nem tão perto!
Um passo adiante... No encantamento!
Talvez, o destino de todos: Confinamento!
Ao eterno descanso da mente e do corpo!





D`Gáudio Procópio



Se de repente eu tiver um soluço de enfado,
Pela ausência de uma lágrima que cai,
Não será ao leito que chora o cansado peito,
Nem pela amante chorosa que se vai.


Será pelas notas, nunca escritas,
E as desarticulações da existência
Das verdades não contadas em vida,
Pelos soluços abortivos duma sina!


Não se dará que o acaso da tua ausência
Seja minhas desventuras, poéticas e castas;
Nem seja teus dias solenes, meu sofrimento,
Que de serenos, só a distância: Dor e pranto!


Não tão longe, distante... Nem tão perto!
Um passo adiante... No encantamento!
Talvez, o destino de todos: Confinamento!
Ao eterno descanso da mente e do corpo!





D`Gáudio Procópio

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