Poesia

A garganta tem um nó

A GARGANTA TEM UM NÓ

Quando eu estiver só
Num quarto escuro
É que a garganta tem um nó
De um choro mudo
Não bata na porta
Nem peça para entrar
Respeite a dor que me sufoca
E neste momento eu não quero falar
Eu quero ficar em paz
Se é que existe paz neste inferno
Olha o que o fim de um amor me faz
Querer morrer para te ter por perto
Já não sei se é noite ou dia
Que horas que data do mês
Meu Deus eu caí de novo na armadilha
E do abandono mais uma vez fui freguês
Por que essa paixão ainda me entala!
Por que não se cala?
Ou então me mata de uma vez!
Por que esse amor não passa!
Como uma dor de cabeça ou de barriga!
Fica na gente na boca e amarga
E o coração demora a sarar as feridas




Joel Sena Joel Sena Autor
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