Minha sede é dos rios
o meu vento é dos vales
minha fúria é dos mares
a revolta é dos loucos
ao ouvir meus cantares
carregado de dores
transbordando de partos
tendo febre de amores
explodindo em paixões
expelindo rebentos
destruindo castelos
como um surto de todos
e a loucura dos ventos
que alimenta o fogo
invadindo os quartos
acendendo fogões
acordando a história:
Eu invento outra vida!