Poesia

Para quê?

Para quê?
Perdeu o amor
E nada mais lhe sobrou
A não ser um adeus na hora da partida
Perdeu completamente a noção da vida
A dor que carrega no peito
Por deixar escapar a felicidade por entre os dedos
Para que chorar agora
Lavar meu rosto com lamentos
É tarde já é hora de ir embora
Por que eu dei amor e você me deu veneno
Para quê?
Novas chances
Velhas voltas
Nada que a rotina não canse e manche
Simples coisas se tornam revoltas
Feridas que não saram
Peças que não se encaixam
Tinta preta sobre um passado de cores
Luzes apagadas fim do espetáculo
Foi desmontado o circo dos horrores
Você e eu nunca existimos dizia o oráculo

Joel Sena Joel Sena Autor
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