Poesia

Meu moleque

Meu moleque

Olha, eu confesso
eu confesso pra vocês:
eu andava até sem fome de viver,
mas eis que pinta esse moleque em minha vida,
é a coisa mais querida
e me alagou de bem-querer.

O meu moleque não quer nada com a Xuxa,
curte Sivuca e já é fã do Gonzagão,
esse moleque é tinhoso, é safado:
só dorme ao som do xaxado
e só desperta com baião.

Esse moleque chegou assim sem aviso
como chega um improviso
nas asas de um vento bom,
se fez amigo,camarada,companheiro,
hoje é meu maior parceiro
e canta sem sair do tom.

(com melodia de Nanô do Baião)

Cineas Santos Cineas Santos Autor
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