Em meio à sociedade...
É estranho ver aquele poeta rir
Estonteando olhando para seu copo de cachaça
O poeta que vive sem por que
Foge dessa sociedade insana
Solitário...
Sempre a olhar para as estrelas no frio da madrugada
Ele vislumbra com sua visão embaçada
Os dias em que seus pensamentos
Andaram perdidos e que seu coração naufragou
Em um oceano sem horizonte
Vive o poeta, apenso, sua amargura pela vida
Vive o poeta, sobre seu túmulo sombrio
Da vida nada provou e a morte tarda
Pois o homem é o lobo da morte
Mas não regurgita sua vida infeliz
Contudo o homem lobo, um dia
Sonha em uivar em seu lúgubre funeral