Não consigo parar de pensar
Nas coisas que tenho feito
Nos livros que tenho lido
E nas dores que me sufocam o peito
Como se não fosse o bastante
Os fatos e os atos não me frustram mais
Meus olhos já não mais choram
E o riso, nos lábios não é capaz.
Só sinto um vazio
Destes meus suspiros, efeitos.
A garganta em rio seco
Num pressuposto leito
E as dores que antes eu sentia
No verbo conjugo-as fatais
Dos dentes que por tudo fobia
Presentes rangeres banais
Contradigo-me no que antes dizia
Meus versos já não são iguais
Os pesares, as dores, os enganos.
É a ninfa que se desfaz.