Poesia

SONETO III

Vós sois a que habita este meu peito,
A miragem perfeita da retina,
O sonho real que me desatina,
Da qual tento fugir, mas não tem jeito.

A ilusão natural que mais espreito,
É a noite estrelada que fascina,
A opala lapidada, rara e fina.
O meu anjo real, pelos olhos feito.

Tu és para mim, anjo dos meus sonhos,
Minha eterna esperança, não perdida
Rezando neste verso te proponho.

Não desista de um sonho nesta vida,
Pois os meus sonhos em suas mãos eu ponho,
Até nós encontrarmos a saída.


Pedro Barros

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