A cadeira de balanço,
Enquanto sozinha,
Abre os olhos para a varanda.
Solta os braços, deixa que o vento
Passeie seu corpo para lá e para cá
Num doce afago de quem gosta
De ir e vir pelo mesmo caminho.
Embala-se ao correr das pernas
Ainda mais feliz por ser leve,
E pode brincar de voar
Sem que nada lhe proíba.
E para ser mais despreocupada
Entrega-se ao pôr do sol
E se cobre de sombras
Com a certeza de que amanhã
Será bem requisitada.