Poesia

Soneto do Nordeste

A falta de chuva, na região
Do sertão, impacientando a fome
E a pobreza do fragmentado chão...
Mas um ano... E sempre tem um nome.

A seca convive com o Nordeste.
Acalorada pelo clima quente
E seco. Onde a folhagem se despe
De seu verde, sem poupar sua gente!

Mas a caatinga armazena água...
A guardar em puros mandacarus
Novas esperanças que tudo apaga.

E então eis que chove! O solo seco
Transforma-se em vegetação de luz...
E no sertão, a vida vem em eco.

Teresa C C de Sousa Teresa C C de Sousa Autor
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