A falta de chuva, na região
Do sertão, impacientando a fome
E a pobreza do fragmentado chão...
Mas um ano... E sempre tem um nome.
A seca convive com o Nordeste.
Acalorada pelo clima quente
E seco. Onde a folhagem se despe
De seu verde, sem poupar sua gente!
Mas a caatinga armazena água...
A guardar em puros mandacarus
Novas esperanças que tudo apaga.
E então eis que chove! O solo seco
Transforma-se em vegetação de luz...
E no sertão, a vida vem em eco.