Andei, por todas as ruas da cidade
A procura de inspiração para uma nova poesia
Mas tudo estava vazio e nebuloso
Ali estava apenas eu e os pardais novamente
Fui, parti a procura de um bar
Ao encontro de meu demônios
Mas a avalanche do carnaval arrastou tudo
Além do pouco de amor que me restava
Abandonei a cidade vazia sem rumo definido
Quando encontro-me com um bêbado solitário
Que lamenta os 15 anos de seu filho
Que o carnaval levou
O presente ainda na garupa da bicicleta
Quebrou junto à morte de seu filho
E assim o bêbado solitário se despede de mim
Apunhalado por ele mesmo
O bêbado infeliz desaba
Sobre sua Mornak ano 78